Título: Guardador de Árvores Autor: João Pedro Mésseder Ilustrador: Horácio Tomé Marques Editor: Trampolim edições
Instruções:Para folheares, leres o livro e fazeres alguns jogos acede ao sítio do Cata Livros e clica no menino ou na menina que se encontram a ler ou na porta do fundo para acederes ao Salão Salamaleque ;-)
A ÁRVORE DOS ABRAÇOS POÉTICOS, que ajudámos a construir durante o mês de Março, constitui o nosso contributo para a iniciativa ÁRVORES DE TODOS PARA TODOS, proposta da equipa da BE do agrupamento de escolas de A-Ver-O-Mar a todos os agrupamentos do Concelho da Póvoa de Varzim, com o objetivo de comemorar o DIA MUNDIAL DA POESIA.
Num ritual que todos os anos se repete e se renova, revisitámos em conjunto os poetas e os seus poemas e deixamo-nos enlevar e inspirar. Sob o lema da solidariedade e cooperação – aproveitando a sugestão do Plano Nacional de Leitura para a Semanada Leitura, os alunos criaram os seus poemas tendo como mote um ou mais versos de poetas da lusofonia. O resultado foi por vezes surpreendente e sempre compensador, como o pode ser um abraço cheio de significado e memória.
Cumpriu-se plenamente o objectivo desta actividade: «LEMBRAR À COMUNIDADE QUE TODOS OS POETAS ESTÃO VIVOS, QUE TODOS OS ALUNOS SÃO POETAS» citando o texto enviado à comunicação social pela equipa promotora.
A amostra do trabalho realizado nas escolas esteve presente de 21 a 26 de Março no Diana-Bar, no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Poesia promovida pela Câmara Municipal
Os poemas criados pelos alunos podem ser lidos no blogue ÁRVORE DOS ABRAÇOS POÉTICOS .
Nota: Como sabemos que alguns se atrasaram no envio dos poemas, aproveitamos para informar que continuamos à espera ;-) pois ainda virão a tempo.
«A Primavera já está a acender as suas árvores. Põe qualquer coisa como uma flor em qualquer coisa como uma lapela e sai de assobio para a rua. Sê atrevido – e levanta, nem que seja só em imaginação, a tua própria árvore, nos sítios mais inesperados. (…)» Alexandre O’Neill, Já cá não está quem falou (Assírio & Alvim, 2008)
pena que as folhas são verdes
e caem, sujando minha ignorância
pena que as raízes são subterrâneas
e profundas – e eu tão superficial
pena que o tronco tem casca externa
pena que as flores não combinam
com a cor do novo carro que comprei
pena que, um dia, insatisfeito,
terei que cortá-la e não plantar outra no lugar
pena que os frutos são comestíveis demais
e atraem pássaros barulhentos e indesejáveis
pena que não dê sombra à noite
pena que não abane o rabinho
quando chego em casa
pena que cresça para cima
pena que produza oxigênio
pena que não seja de ferro, plástico e papel celofane
pena que o perfume das flores seja apenas aroma
pena que seja apenas uma árvore»
Poema de NICOLAS BEHR(in INICIAÇÃO à DENDROLATRIA) +
Esta entrada no blogue é dedicada aos visitantes brasileiros que, por esta altura do ano, chegam às centenas diárias(ver gráfico estatístico da semana anterior) através do postAs árvores em poesia. Com efeito, no Brasil o Dia da Árvore é comemorado a 21 de Setembro, ou seja hoje (ver aqui)
É domingo.
E aos domingos as árvores crescem na cidade,
e os pássaros, julgando-se no campo, desfazem-se a cantar empoleirados
nelas.
Tudo volta ao princípio.
A propósito das comemorações que se avizinham – Dia Mundial da Floresta> e Dia Mundial da Poesia> – aqui ficam alguns apontadores para páginas com poemas nos quais as árvores figuram.