Plano Pessoal de Leitura – Palavras Cruzadas

Que fantástico plano! Aderes?
Seria uma boa resolução a tomar desde já,  até porque hoje se celebra o
DIA INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR.

Notas: 
-na BE estão disponíveis estas palavras cruzadas, mas se quiseres também podes aceder 
ao slideshare para baixar o documento.
-Fonte: adaptado daqui> http://avidasecretadoslivros.blogspot.pt/2011/04/plano-de-leitura.html

Concurso de Leitura- EU LEIO, TU LÊS, NÓS LEMOS

No Dia Internacional da Biblioteca Escolar que hoje se assinala, anunciamos o lançamento da 1.ª edição do Concurso de Leitura – EU LEIO, TU LÊS, NÓS LEMOS– organizado pelo Grupo de Português em articulação com a BE.

Os livros sugeridos já se encontram disponíveis e em destaque na Biblioteca.

Nota: poster feito com Canvas, imagem  livre de Pixbay

Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

Tema de 2017: Ligando comunidades e culturas

*Baseado no tema anual para a Conferência da International Association of School Librarianship (IASL): Aprender sem fronteiras.

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Com este tema pretende-se chamar a atenção para «o papel cada vez mais determinante das bibliotecas escolares na criação e dinamização de comunidades de leitores, de práticas e de aprendizagem, criando pontes e valorizando a diversidade cultural neste mundo globalizado.» (fonte RBE).

• A origem: Criado em outubro de 1999, pela iniciativa da IASL (International Association of School Librarianship) a comemoração do Dia Internacional da Biblioteca Escolar  passou a Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, em 2008, dando liberdade a que cada país escolhesse o  seu dia. Este ano, a Rede de Bibliotecas Escolares  estabeleceu  23 de outubro como Dia da Biblioteca Escolar em Portugal.
• O objetivo desta comemoração: «O objetivo é que em OUTUBRO, os responsáveis pelas bibliotecas escolares em todo o mundo escolham um dia (ou mais do que um dia…), uma semana ou todo o mês para celebrar a importância das bibliotecas no desenvolvimento das novas competências da literacia e a consciência da sua importância na afirmação de uma cultura pedagógica que atenda às necessidades dos alunos no século XXI, para além da literacia da informação, promoção da leitura, literacia digital, formação de leitores críticos, construção da cidadania, reforço da inclusão social, cultural, desenvolvimento de boas práticas, sustentabilidade e modelos de colaboração assentes na interdisciplinaridade entre bibliotecários e professores.» (RBE)

 

Passar o tempo livre (e não só) na BE

Em outubro comemora-se o Mês Internacional da Biblioteca Escolar (ISLM) cujo tema este ano é “Conetando Comunidades e Culturas” (baseado no tema anual para a Conferência da International Association of School Librarianship /IASL: Aprender sem fronteiras. ler+)

Na nossa escola, a Biblioteca assume essa função de diversas maneiras e no início do ano, com o seu espaço acolhedor e os recursos que oferece, no caso principalmente dos novos alunos- os que entram para o 5º ano e os que são transferidos de outras escolas- potenciam essa capacidade de facilitar a integração numa nova comunidade.

Nesta altura do ano – a freima dos “trabalhos” e dos testes ainda não começou – a biblioteca acolhe os mais pequenos, os mais tímidos, os mais solitários, os que ainda não fizeram amigos, os mais sossegados, os que estudam sempre, os que descobrem os livros e os que os não largam.

Como os computadores estão em fase de manutenção, neste início do ano, na nossa biblioteca a ocupação do tempo é… intemporal: lêm-se livros e revistas- sozinhos ou em conjunto, escreve-se, desenha-se, joga-se e brinca-se com fantoches. E fazem-se muitos amigos.

“A nossa biblioteca imaginária”

Já há alguns anos, que na última semana de outubro – mesmo a tempo do Dia da Biblioteca Escolar- se realiza a exposição “A nossa biblioteca imaginária” com capas de livros imaginários ilustradas pelos alunos do 5º ano.
Depois de uma primeira sessão de formação de utilizadores na BE, em que se aproveita para pôr em dia uma série de conceitos com os quais os alunos já se familiarizaram no 1º ciclo (tipo de livros; capa, contracapa, lombada; título, autores do texto e da ilustração; editora, coleção, sinopse, etc.), o miniprojeto é apresentado, mostrando-se algumas capas elaboradas nos anos anteriores e propondo-se a ilustração da capa de um livro que gostassem de escrever. O trabalho é depois realizado na disciplina de português e em educação visual concluindo-se com uma apresentação oral. Da criatividade dos alunos fica aqui esta  pequena amostra:

A nossa Biblioteca Imaginária

…

Anualmente, em outubro, no mês da Biblioteca Escolar, os alunos do 5º ano põem-se na pele de autores, imaginando  um livro que gostariam de escrever e ilustrar. É uma ocasião apropriada para conversarmos sobre os livros de que gostamos, de recordarmos ou aprendermos o b á bá da referenciação bibliográfica, de vermos com outros olhos os vários tipos de capas e contracapas, e de criarmos umas para um livro nosso. Depois de escolherem o assunto, imaginam a capa, com o título, referência dos autores, editora e coleção, criam a ilustração  e até escrevem uma sinopse.
É uma atividade promovida pela Biblioteca em articulação com os docentes de português e de educação visual. O resultado fica depois à vista numa exposição a que chamamos ” A Nossa Biblioteca Imaginária”, prontinha para celebrar o Dia da Biblioteca Escolar.  É também uma boa maneira de nos ficarmos a conhecer melhor uns aos outros, não acham?
Carregar na imagem para aceder ao álbum.

A nossa biblioteca imaginária

Os livros que gostaríamos de escrever

Exposição de ilustrações de alunos dos 2º (5º ano) e 3º ciclos (7º e 8º anos) no âmbito da comemoração do Dia Internacional da Biblioteca Escolar

Dia da Biblioteca Escolar – celebrando os livros e a leitura

Os placars do corredores perto da BE estão repletos de verdadeiras “facebooks” com fotografias dos nossos livros preferidos. Bem não de todos nós, mas de muitos que foram aparecendo na BE e que quiserem “ficar na fotografia”:

Dia da Biblioteca Escolar

Para celebrar este dia selecionamos uma série de fotografias que retratam a vida da nossa Biblioteca ao longo dos anos.

Retratos do seu quotidiano e de momentos especiais como encontros com escritores, visitas de turmas de outras escolas, feiras do livro, atividades da semana da leitura, e muito mais.

A exposição (cuja montagem se iniciará hoje) ficará patente até ao final da semana.

Será uma oportunidade para darmos a conhecer e recordarmos o percurso feito em conjunto até agora.

Vamos descobrir as bibliotecas de Luísa Ducla Soares e André Letria

em Itinerância de Leituras  na Escola EB1 de Paçô, Terroso.
Atividade promovida pela Biblioteca Municipal Rocha Peixoto no âmbito do Mês da Biblioteca Escolar

As crianças das escolas do concelho dirigem-se a Cláudia Ribeiro (dos Serviços Educativos da BMRP) com um “tu cá tu lá” carinhoso, ou não a conhecessem elas desde os anos do pré-escolar como a professora/educadora “de fora” que lhes conta histórias e lhes lê livros.

Desta vez, as turmas do 3º e 4º anos da EB1 de Paçô ficaram a conhecer o interessante livro Vamos descobrir as bibliotecas de Luísa Ducla Soares,  ilustrado por André Letria, uma obra que fala das aventuras e descobertas de alguns meninos e meninas, e por vezes dos seus familiares, pelas Bibliotecas de Lisboa.

Não interessa, para o caso, o facto de o livro se reportar especificamente à capital, porque são idênticos os princípios por que se regem os serviços das Bibliotecas da Rede Pública e da Rede Escolar do nosso país.  O que importa promover é o seu uso, divulgar a variedade de ofertas. E este livrinho serve perfeitamente esse propósito.  O jeito especial de Cláudia Ribeiro fê-lo chegar à imaginação dos mais pequeninos que a ouviram atentamente. Para os professores também foi um momento especial.
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Vamos descobrir as bibliotecas / Luísa Ducla Soares ; il. André Letria.  Lisboa : C.M.-D.B.D., 1998.   ISBN 972-97204-8-7.

Esta itinerância também passou por aqui (entre outras escolas do concelho).

BIBLIOBURRO – uma biblioteca escolar sobre quatro patas

Hoje comemora-se em Portugal o Dia da Biblioteca Escolar  e para o assinalar realizar-se-ão várias atividades, uma das quais- sobre o Senhor das Palvras- já tem estado a decorrer.

Escolhemos para a primeira entrada dedicada a este dia,  mostrar outra vez o  BIBLIOBURRO  – uma bibliotecazinha escolar ambulante, criada pelo professor colombiano Luiz Soriano, em 1999, com os seus burrinhos Alfa e Beto  ;-) que levava livros a meninos e meninas que moravam longe e não tinham acesso à leitura:

http://www.ayokaproductions.org/

Uma das primeiras  notícias sobre esta Biblioteca ambulante foi publicada aqui, no Whashington Post. (Também a podes ler aqui.)
Entretanto foi criada a FUNDACIÓN BIBLIOBURRO onde podes ler a sua história e ver como esta ação de voluntariado se transformou e recebeu inúmeros apoios.

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Para além de filmes, foram também escritos vários livros sobre esta aventura da vida real e escolhemos este com texto de Monica Brown e ilustrações de John Parra. Ora vê  “trailer” do livro:

“A Biblioteca do Senhor das Palavras” – atividade

A propósito do Dia da Biblioteca Escolar, que em Portugal, por opção da Rede de Bibliotecas Escolares se comemorará no próximo dia 22 de outubro , está a decorrer a atividade/ concurso “A biblioteca do Senhor das Palavras”, a partir do conto homónimo  de Luís Silva (ilustração) e Isabel Rosas (texto), afixado no painel junto à biblioteca.

• Clica aqui para apreciares as fantásticas ilustrações do livro e te inspirares.

A atitividade  reporta-se à ‘construção’ (texto escrito) de uma biblioteca para o Senhor das Palavras, que agora está num glaciar. Terá de ser uma biblioteca muito especial, não é?

PARTICIPA!  As melhores “biliotecas” serão premiadas!

Para saber mais:

• Visitas de Luís Silva à nossa escola.
• Recensão do livro – Casa da Leitura
• Ficha bibliográfica –wook

Dia da Biblioteca Escolar

Hoje, 24 de Outubro, celebra-se o Dia da Biblioteca Escolar.

Na Escola, assinala-se esta data com a exposição “A nossa Biblioteca Imaginária”, resultante do trabalho articulado entre a BE, Língua Portuguesa, Estudo Acompanhado e EVT, no 5º ano.

Aqui no Blogue, publicamos na íntegra a entrevista à Drª Teresa Calçada, coordenadora da RBE, transcrita da Revista Visão de 20 de Outubro de 2011 >

Teresa Calçada – “Ninguém nasce leitor”
«Uma revolução silenciosa ocorre hoje nas escolas, graças às bibliotecas escolares e aos professores bibliotecários. Portugal conseguiu pela primeira vez, em 2010, atingir a média dos países da OCDE em literacia de leitura. No Mês Internacional da Biblioteca Escolar, Teresa Calçada, coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) desde 1996, comissária adjunta do Plano Nacional de Leitura (PNL), deita contas às actividades das 2277 escolas integradas na RBE, que servem 1,1 milhões de alunos.

O que é hoje uma Biblioteca Escolar?
É, como sempre foi, um lugar de procura de saber. Mas hoje o que se procura, o que se encontra, o modo como se opera para encontrar, as tecnologias que usamos, não são apenas a tecnologia do livro – temos recursos em suporte papel e em suporte digital. E as bibliotecas escolares são também os professores bibliotecários. São eles os orientadores, quem transmite aos miúdos uma consciência dos méritos e das vantagens acrescidas, mas não escondendo os seus perigos – no sentido da ilusão de que tudo o que está na internet é verdadeiro. A era da web não pode viver só da destreza, tem de viver de competências que não são inatas. Nenhum leitor nasce leitor. E isso é válido tanto para a tecnologia do livro como para o ambiente digital. Os leitores fazem-se com trabalho, com produção, com prática continuada.

Segundo o último estudo do PNL, o interesse dos jovens pela leitura aumentou e 52, 4 % consideram-na agora muito importante. As bibliotecas escolares tiveram um papel nessa mudança de atitude?
Quero crer que sim. O estudo demonstra que há um trabalho de retaguarda da Rede de Bibliotecas Escolares, que há mais miúdos a frequentá-las, uma melhor qualificação e que a oferta se vem adequando aos tempos. Costumo dizer que as bibliotecas escolares são uma espécie de tosco, são a infraestrutura, e o PNL, uma espécie de supraestrutura, que trouxe uma narrativa construída para divulgar a leitura como um bem, valorizá-la socialmente, torná-la uma imagem de marca. Os miúdos habituam-se a que “LeR+” não é uma coisa “cota”, os pais associam “LeR+” a uma marca de qualidade, e isso trouxe, objectivamente, como verifica este estudo, uma valorização da leitura.

O que é ler com competência?
Primeiro, é ganhar o código de leitura. Tal como andar de bicicleta ou nadar, o que exige tempo e persistência. Depois, é necessário ter mecanismos para perceber o que os miúdos, mesmo lendo com destreza, não entendem porque ler é interpretar. Muitos meninos acabam o 4º ano sem essa competência bem cimentada. Estão condenados a serem maus leitores, logo maus alunos, em muitos casos reproduzindo a exclusão que transportavam à entrada da escola. Os estudos do PISA demonstram que em Potugal a escola é inclusiva, e a biblioteca ajuda também nesse trabalho. Tendo em conta que quando entra na escola um menino de uma família mais letrada está logo condenado a ler melhor porque tem o triplo do vocabulário de outra criança de famílias menos letradas, percebe-se a importância do trabalho da escola e da biblioteca.

Em época de crise, o papel das bibliotecas é ainda mais importante?
Acho que sim. Falamos sempre das bibliotecas como locais de inclusão, quer pelos recursos que têm quer pelo facto de quem as governa desempenhar um trabalho que muitas vezes as famílias não fazem porque não sabem ou porque não podem. Quanto mais vivemos no mundo da informação (e hoje a atravessar momentos de menor abundância), mais as bibliotecas, como lugar de abundância, devem ser usadas em rede. Tenho consciência de que, no caso das bibliotecas escolares, o que verdadeiramente faz a diferença é ter lá pessoas que governam as bibliotecas. Se assim não for, são subaproveitadas.»

Os pós de perlimpimpim da Fada Palavrinha

«-Ao agitar sobre os livros
a varinha de condão,
ponho todos a pensar
e a ter imaginação.

Sobre as crianças eu deito
uns pós de perlimpimpim
para descobrirem que ler
é uma aventura sem fim. »

Ontem a Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas estiveram a contar histórias na BE de Paçô e deixaram por lá muitos “pós de perlimpimpim”…

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• A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas de Luísa Ducla Soares  – ficha da Wook
• «Inspirada no Projecto Educativo de Promoção do Livro e da Leitura A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas da Câmara Municipal de Évora, esta é uma história, escrita em quadras rimadas, que possui como elemento temático central o gosto e/ou o amor à leitura. Repleta de boa disposição e de algumas peripécias, e escrita num registo muito vivo e humorístico, a que a autora, aliás, nos tem habituado, esta narrativa em verso é um elogio aos livros e a tudo aquilo que de positivo estes guardam. As ilustrações, compostas a partir de uma técnica mista (recortes, colagens, desenho, etc.), susbtantivam os principais momentos da acção e recriam, com expressividade, as personagens que aí interactuam. |Sara Reis da Silva» in  Casa da Leitura 

A senhora Biblioteca

Chamo-me Biblioteca e sou…
Não interessa?! Não é importante?!
Ora vejam lá que conversa…
Eu sou a senhora Biblioteca!
Ah! Está com pressa!

Pois olhe. Eu sou uma senhora, e tenho tudo em mente.
As coisas importantes e menos importantes,
e as histórias de todas as estantes.
As que são pr’a sonhar e as de ensinar,
Tudo histórias de pasmar!

Tenho enciclopédias e dicionários,
A História Mundial e a de Portugal.
Sei de Geografia, de Matemática e de Física;
Das Ciências Naturais e das Línguas;
De Educação Visual, Musical e outras que tal!

Também sou conhecida dos cinéfilos!
Dos que ouvem música, lêem revistas e sabem conversar.
Ah…, diz-me que sou vaidosa?! Pudera!
Sabe? É que sou cortejada e por muitos desejada!
Tenho sabedoria, romance e prazer para dar…

Afinal, quer ou não conversar?
Então, pr’ós livros venha navegar!

Gisela Silva (2007)