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Serviços de Biblioteca – Agrupamento de Escolas Campo Aberto – Escola E.B. 2/3 de Beiriz

Posts Tagged ‘teatro’

Teatro na Escola- AtrapalhArte- A Farsa de Inês Pereira

Posted by MDLR em Janeiro 31, 2018

É já amanhã, dia 1 de fevereiro, no auditório da escola sede, pelas 10.10, que a Companhia de Teatro AtrapalhArte apresentará a sua versão de A Farsa de Inês Pereira de Gil Vicente.

«A peça foi escrita a partir de um desafio lançado pelos que duvidavam do talento de Gil Vicente. O autor concordou em escrever uma peça que comprovasse o provérbio “Mais quero um asno que me carregue do que cavalo que me derrube”, que retrata a ambição de uma jovem burguesa portuguesa do século XVI.» (continuar a ler em baixo)

Trata-se de uma Atividade do PAA para os Cursos Profissionais promovida pela Biblioteca em articulação com o Grupo de Português.

Como podemos ler no site da Companhia
«Gil Vicente viveu num país que colhia os frutos do desenvolvimento comercial, resultado da expansão marítima do início do Séc. XV. As transformações sociais decorrentes do sucesso lusitano nos mares foram registadas pelo autor, que não poupou críticas ao comportamento moral dos seus conterrâneos, crítica essa visível um pouco por toda a sua obra.

A Farsa de Inês Pereira, peça encenada pela primeira vez em 1523, apresenta um enredo capaz de envolver o espectador até hoje, passados quase quinhentos anos. Mostra um autor em pleno domínio dos recursos linguísticos, da cultura popular e dos mecanismos cómicos que caracterizavam a sua obra. 

O ponto de partida para a escrita da peça foi um desafio lançado a Gil Vicente, já que questionavam a autoria das suas obras, sugerindo tratar-se de plágio. Propuseram ao escritor que criasse um enredo a partir do mote “Mais vale asno que me leve que cavalo que me derrube”, ditado popular da época.

A Farsa de Inês Pereira é considerada a peça mais bem-acabada de Gil Vicente, testemunhando o conflito de valores que caracterizou o humanismo em Portugal, incorporando na sua estrutura a simetria existente entre os dois termos dessa comparação: Pero Marques encarna o asno que carregará Inês, enquanto o Escudeiro é o cavalo que a derruba.

Para pôr em cena esses elementos, o autor utilizou na caracterização de Pero Marques aspetos que o aproximam de um asno: é parvo, teimoso, deselegante e servil.

O Escudeiro, ao contrário, assemelha-se ao cavalo, apresentando-se como um nobre e elegante cavaleiro.

Entretanto, essa semelhança termina na aparência, pois quaisquer outras características que se poderiam atribuir aos cavalos (como lealdade, generosidade ou valentia), ele não tem: é mentiroso, cínico, preguiçoso e covarde.  

Para seguir à risca a comparação de superioridade que subjaz ao enredo (“mais quero asno que me carregue do que cavalo que me derrube”), é necessário mostrar que Pero Marques tem valores autênticos, os valores medievais, enquanto o Escudeiro Brás da Mata se move por interesses materialistas, como os que predominam na época de Gil Vicente.

Esta obra é recomendada pelo Plano Nacional de Leitura para o 10.º ano de escolaridade. » (retirado daqui)

Consulta:

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AtrapalhArte- Teatro na Escola

Posted by MDLR em Novembro 8, 2017

A Companhia ATRAPALHARTE está de volta ao Agrupamento com o novíssimo espetáculo 3 ABÓBORAS E 400 CAMELOS para o pré-escolar e 1.ºciclo.
Sessões: dia 9, na EB1 de Paçô- Terroso e dia 10, na EB Campo Aberto- Beiriz

«Este trabalho junta “As Três Abóboras” (Teatro às 3 Pancadas) de António Torrado a “Sábios como Camelos” (Estranhões e Bizarrocos) de José Eduardo Agualusa.

Escritor reconhecido no panorama da Literatura Portuguesa, António Torrado possui uma obra extensa e diversificada, que integra textos de raiz popular e tradicional, e também de teatro, poesia e, sobretudo, contos, sendo considerado um dos autores mais importantes da literatura infantil portuguesa.

A peça “As Três Abóboras” conta a história de um pobre camponês que enriqueceu graças à sua bondade e honestidade: dialogando com as suas abóboras, que eram para ele o seu bem mais precioso, é interrompido por um mendigo esfomeado que lhe pede uma sopa de abóbora, ensinando aos mais novos a importância da generosidade e ajuda ao próximo.

Por seu turno, “Sábios como Camelos” é um conto que convida a imaginar e a partilhar a aventura da «inventividade», permitindo fantasiar livremente a realidade. O autor coloca neste conto alguns dos padrões literários e culturais típicos das narrativas árabes, pautando a sua reinvenção, por exemplo, pelo exotismo e pelo recurso a figuras comuns nesse universo (o grão-vizir, os camelos….). O protagonismo é concedido a uns camelos tornados sábios e falantes, porque engoliram muitos livros, animais aqui conotados com a memória e, de certo modo, com a generosidade. Neste, como em muitos outros contos, as personagens-animais servem como figuras de reposição do equilíbrio, levando as personagens humanas a refletir, a reconsiderar e a optar pelo Bem e pela Justiça. Deste modo, o final inusitado e feliz é determinado pela intervenção de um camelo.

Inserido no Plano Nacional de Leitura e nas metas curriculares dos 2º e 4º anos, este é a nova aposta da AtrapalhArte para o ano letivo 2017/18.» Fonte – http://atrapalharte.pt/dossier_aboboras.html

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“Payassu – O Verbo do Pai Grande”, a partir do”Sermão aos Peixes” de Padre António Vieira- Igreja Paroquial de Beiriz

Posted by MDLR em Novembro 2, 2017

NB:  se ainda não adquiriram bilhetes podem fazê-lo no dia e local do espetáculo através da prof.ª Isabel Neto.

ATENÇÃO: É já amanhã, dia 3 de novembro, pelas 16 horas, na Igreja Paroquial de Beiriz,  a apresentação de “Payassu – O Verbo do Pai Grande“, a partir do“Sermão aos Peixes” de Padre António Vieira, pelo Teatro de Formas Animadas na pessoa de Marcelo LaFontana.

Atividade Integradora do Curso Profissional de Técnico de Restauração

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Momentos da sessão realizada no auditório da EB23 de Beiriz em janeiro de 2013

A peça “Payassu – O Verbo do Pai Grande” foi preparada em 2008, ano em que se comemorou o 4º centenário do nascimento do Padre António Vieira (1608-1697), a quem os índios brasileiros,  tapuia, chamavam “payassu“, pai grande.

O “verbo” é  a “palavra” do Padre, neste caso o Sermão  aos Peixes,  originalmente pronunciado na cidade de S. Luis do Maranhão, em 1654.

«Hoje ainda, o texto fascina pela beleza da escrita e pela actualidade do tema – a crítica dos poderosos em geral e, em particular, a denúncia dos vícios dos colonos portugueses no Brasil. O sermão é todo ele um rosário corajoso de sátiras pintadas em quadros finíssimos, recorrendo à simbologia da fauna marinha, peixes e não só, para chegar ao homem que é o verdadeiro destinatário do recado. Mensagem expressa de modo subtil, ora louvando as virtudes, ora fustigando os vícios dos prevaricadores, tudo isto, diz Vieira, quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa…»  nas palavras de José Coutinhas,  diretor do Teatro de Formas Animadas, a quem se deve a adaptação do texto. in Caderno de Criação de Espectáculo (fonte )

 

 

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AtrapalhArte- Teatro na Escola

Posted by MDLR em Fevereiro 28, 2017

A companhia AtrapalhArte  – “Provavelmente a Melhor Companhia de Teatro Infantil do País” – de novo no Agrupamento para fazer as delícias de miúdos… e graúdos.  Nas próximas  5ª e 6ª feira, dias 2 e 3 de março.

Chegou finalmente a vez do 2º e do 3º ciclo (em novembro, as atuações foram  para o pré-escolar e o 1º ciclo) que assistirão às peças O Príncipe Nabo (a partir do livro homónimo de Ilse Losa), Ali Babá e os 40 ladrões  e Os Bichos (baseado em dois contos de Miguel Torga), adaptações de três obras abordadas em contexto de sala de aula no âmbito da Educação Literária.
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AtrapalhArte apresenta “As Aventuras de Pinóquio”

Posted by MDLR em Novembro 9, 2016

A companhia AtrapalhArte  – “Provavelmente a Melhor Companhia de Teatro Infantil do País” – de novo no Agrupamento para fazer as delícias de miúdos… e graúdos.

HOJE às 10.30, no auditório da Escola EB 2/3, para os alunos dos Jardins de Sejães e da Igreja, e 1º ano da EB1 de Beiriz e às 14.30 para os restantes anos de escolaridade da EB1 de Beiriz.
AMANHÃ às 10.30, na EB1 de Terroso /Paçô,  para todos os anos.cartaz_pinoquio

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“Bristol School Theatre Company” na escola

Posted by MDLR em Novembro 25, 2015

teatroingles

No passado dia 19 de novembro, no âmbito do Plano Anual de Atividades, o grupo disciplinar de Inglês organizou a apresentação, pela Bristol School Theatre Company, das peças Magic Matilda, para os 6º anos e Not Romeo and Juliet, para os 9º anos. Os alunos reagiram com bastante entusiasmo a este formato de teatro interativo.
See you next year!

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Novidades no Scoop.it da BE

Posted by MDLR em Maio 5, 2015

Mais  sugestões publicadas nos tópicos APOIO AO ESTUDO  e A BRINCAR TAMBÉM SE APRENDE  do Scoop.it da BE

Vocabulário doTeatro (clica no símbolo aumentar para aumentar)

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Questionário de escolha múltipla (prfª Ana Paula Rute)
Clica para fazeres
textodramatico_em

(Vê mais aqui)

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Palavras cruzadas sobre TEATRO (da autoria da profª Teresa Pombo)
Clica para fazeres
teatropalvrascruzadas

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Novidades no Scoop.it da BE

Posted by MDLR em Maio 5, 2015

Tens consultado o Scoop.it da BE ? Aqui ficam estas sugestões publicadas nos tópicos APOIO AO ESTUDO  e A BRINCAR TAMBÉM SE APRENDE

Funções Sintáticas: ora vê lá se sabes distinguir as principais  (2º e 3º ciclos)
Clica na imagem ou no link para responderes ao questionário
funcoessintaticas

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Modificador do Grupo Verbal e Modificador da Frase (3º ciclo)
Clica na imagem ou no link para acederes a esta apresentação disponibilizada pela profª Teresa Pombo no blogue Aprender Português)
ModificadorTeresapombo

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Os Piratas de Manuel António Pina

Posted by MDLR em Maio 2, 2015

piratasPortoEditora imagemPiratasAfrontamento Livro aconselhado pelo PNL, destinado a leitura orientada na sala de aula para o 6º ano – Grau de Dificuldade III (lista de julho 2011), posteriormente indicado como leitura “obrigatória” nas novas metas curriculares, também para o 6º ano.

As imagens reproduzem as capas da última edição, da Porto Editora (2014) ilustrada por Carla Manso e a da edição de 1997, da  Afrontamento, atualmente esgotada.

Trata-se da adaptação para teatro (em nove cenas) da novela homónima de Manuel António Pina, adaptação que, de acordo com a sinopse da editora, «foi feita pelo próprio autor, que acompanhou a montagem da peça no Teatro Pé de Vento, e por isso está recheada de preciosas indicações de cena.» (fonte ).

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piratasManuelaBacelarpiratasEmidioOriginalmente publicada pela Areal Editores, em 1986, com ilustrações de Manuela Bacelar (ver) a novela é reeditada em 2003, pelas Edições Asa, desta vez ilustrada pelo pintor José Emídio, estando ambas as edições esgotadas.

Trata-se de uma das mais complexas (e sombrias) obras de Manuel António Pina, com personagens ambíguas e uma trama narrativa indefinida (ler artigo e recensão de Sara Reis da Silva no fim do post).

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Mais uma escolha que deixará alguns professores e pais perplexos. Porquê esta obra na sua adaptação teatral? Uma obra previamente considerada difícil pelo PNL, instituída agora em leitura obrigatória (nas Metas curriculares)? Não sendo sequer incluída no número daquelas para as quais é dada uma alternativa, como no caso, por exemplo, de Ulisses de Maria Alberta Menéres que alterna com Contos Gregos de António Sérgio.

Não faltam no entanto, verdade seja dita, guiões e itinerários de leitura. Aqui ficam apontadores para alguns, os très primeiros sobre a adaptação teatral, os outros dois sobre a novela original.

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Recensão de Sara Reis da Silva in Casa da Leitura: «Um dos títulos mais marcantes da original obra de M. A. P., esta novela, escrita na primeira pessoa, é emoldurada pelo mistério, pela hesitação entre o real e o onírico e pela memória. Esta é a história de Manuel, um rapaz de 8 anos, que vive numa ilha e que, de repente, se vê envolvido na tragédia de um naufrágio e, ainda, num episódio (verdadeiro ou sonhado?) de um ataque de piratas. Nesta narrativa, assiste-se à ficcionalização de elementos que se situam no universo da memória historico-literária portuguesa ou de tópicos como, por exemplo, a vocação atlântica ou as aventuras marítimas (os perigos, por exemplo, da pirataria, os naufrágios, a protagonização masculina, a solidão e a espera femininas, a incerteza, entre outros) e a literatura de viagens. Este é um texto que suscita um conjunto de leituras intertextuais e em que o histórico e o imaginário se cruzam significativamente, sendo diversas as alusões a lendas ou a mitos, bem como a reminiscências de natureza geográfica e histórica portuguesas, aspectos que acabam por se revestir de uma importante funcionalidade na própria construção ficcional.»

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Adenda : Por curiosidade, refira-se a ligação que esta obra tem com os trabalhos do realizador chileno Raul Ruiz (« um telefilme em três episódios, intitulado Manuel na Ilha das Maravilhas/ Manoel dans l’île des Merveilles (1984), e, mais tarde, o filme Les Destins de Manoel(1985).» (cf Sara Reis da Silva in “Vivo numa ilha, ou uma ilha vive em mim”: A novela Os Piratas, de Manuel António Pina”– forma breve, 2013 pp 59-76)

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Semana da Leitura – 16 a 24 de Abril

Posted by MDLR em Abril 14, 2015

A Semana da Leitura no nosso Agrupamente decorrerá ente os dias 16 e 24 de abril.

Exposições, Concurso Cartaz “Palavras do Mundo”, Teatro, Fantoches, Cinema de Animação, “Palavras Cantadas” ... Mantem-te atento ao programa.

Na próxima quinta-feira, dia 16,  haverá teatro para o 1º e 2º ciclos com a companhia Atrapalharte que  apresentará os espetáculos Robertices  e O príncipe Nabo, encenações de duas obras de Luísa Dacosta e Ilse Losa respetivamente.
Atrapalharte

 

Atualização: Foi um retumbante sucesso a atuação de Atrapalharte Produções Teatrais na nossa Escola. O álbum que publicamos no facebook da Biblioteca e os curtíssimos vídeos que disponibilizamos no nosso canal youtube dão uma pequena ideia da arte e do humor,  dos momentos mágicos e delirantes que se viveram no auditório da nossa escola.
pizap.atrapalharte

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Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente – (adaptação de Rosa Lobato de Faria)

Posted by MDLR em Março 28, 2014

Ontem, Dia Mundial do Teatro, os 6ºs anos leram esta adaptação do texto de Gil Vicente. Uma adaptação bem feita, uma introdução acessível e motivadora à obra daquele que é considerado o fundador do teatro português, no século XVI.

via BECastanheira de Pera

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“Uma Escritora na Biblioteca – homenagem a Natércia Rocha”- fantoches

Posted by MDLR em Março 27, 2014

No Dia Mundial do Teatro relembramos aqui no blogue esta atividade em que homenageamos Natércia Rocha* a autora de um dos livros de teatro para o público infantil mais apreciado na nossa Biblioteca: O Teatro do Gato do Chapéu Alto (infelizmente esgotadíssimo)

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“Dom Quixote” pelo Varazim Teatro

Posted by MDLR em Abril 15, 2013

Atualização: 16 de abril

Uma plateia em “suspense” do princípio ao fim, seguindo com interesse e entusiasmo um espetáculo que abundou em peripécias, lutas quixotescas, efabulações desmedidas, ou não fosse a história do engenhoso fidalgo de la Mancha.

Assistimos,  incrédulos, à transformação do”nosso” Dom Quixote que, erguendo-se da cadeira onde tinha estado absorto a ler … o seu próprio livro, vestindo apenas umas ceroulas, se equipou à maneira com objetos de ocasião que se encontram na mais simples cozinha…

Eis que num instante ficou pronto para partir à aventura, sempre apoiado pelo seu fiel escudeiro, que ainda antes de o ser já se desmultiplicara no palco numa série de personagens. Tomara a muitos camaleões a arte de  Joana Soares que se desdobrou em narrador, estalajadeiro, escudeiro… fantasma, leão. Fez as vozes e os sons dos ausentes e dos presentes. Cantou, inteperpelou, segredou. Pulou, dançou. Até tivemos direito a um dueto num ritmo hip-hop bem a nosso gosto.  (Quando sai o CD? Não vão pôr a música no i-Tunes?)

No final, estávamos todos prontos para montar nos nossos rocinantes e burricos e seguir mundo fora,  esquecidos das auto-estradas e do trânsito, só desejando cavalgar por planícies.  À falta dessa possibilidade há quem tenha ido à Biblioteca à procura de livros sobre o D. Quixote.

Alguns terão ficado com vontade de ser atores como Eduardo Faria e Joana Soares.

Viva o teatro, viva o Varazim Teatro

Dom Quixote-Varazim Teatro

Varazim Teatro

Segunda- feira,  a  Semana da Leitura  iniciou-se da melhor maneira com a vinda à escola do Varazim Teatro que  apresentou, em estreia absoluta ;-)  uma sua nova produção, a peça intitulada Dom Quixote

A atuação desta companhia  realizou-se em dois turnos: de manhã para os 5ºs anos e de tarde para os 6ºs.

No cartaz que aqui se reproduz destacam-se as conhecidas silhuetas do D. Quixote de La Mancha e de Sancho Pança, o seu fiel escudeiro, as personagens principais de Dom Quixote, ou melhor, de Don Quijote, El ingenioso hidalgo don Quijote de la Mancha, título original e completo do livro escrito por Miguel de Cervantes Saavedra cujo primeiro volume foi publicado em 1605.

Para ficares a saber mais sobre este clássico da Literatura Mundial – que em 2002 foi considerado a melhor obra de ficção de todos os tempos (ler noticia) – consulta no BiblioBeiriz Scoop.it -Livros e Leituras as entradas dedicadas a este livro e ao seu autor.

Poderás visitar as páginas da Biblioteca Nacional dedicadas a D. Quixote, visionar um episódio da série Grandes Livros sobre esta obra de Cervantes, ficar a conhecer a adaptação que o grande escritor brasileiro M. Lobato fez para crianças, assim como a versão desse seu livro em Banda Desenhada. Também podes  ver alguns filmes  e video contos sobre este livro fabuloso no BiblioBeiriz  Scoop.it  Artes e artistas

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“Payassu – O Verbo do Pai Grande”

Posted by MDLR em Janeiro 10, 2013

Publicado também em Bibliobeiriz/Scoop.it - LIVROS e LEITURAS

Atualização (12 /01/13)

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Momentos da sessão realizada no auditório da EB23 de Beiriz

Dia 11, pelas 10.30 h., no auditório da Escola Sede, o Teatro de Formas Animadas apresentou “Payassu – O Verbo do Pai Grande“, a partir do“Sermão aos Peixes” de Padre António Vieira.
Dramaturgia: José Coutinhas
Encenação e interpretação: Marcelo Lafontana
Atividade Integradora do Curso Profissional de Técnico de Restauração.

A peça “Payassu – O Verbo do Pai Grande” foi preparada em 2008, ano em que se comemorou o 4º centenário do nascimento do Padre António Vieira (1608-1697), a quem os índios brasileiros,  tapuia, chamavam “payassu“, pai grande. O “verbo” é  a “palavra” do Padre, neste caso o Sermão  aos Peixes,  originalmente pronunciado na cidade de S. Luis do Maranhão, em 1654.

«Hoje ainda, o texto fascina pela beleza da escrita e pela actualidade do tema – a crítica dos poderosos em gerale, em particular, a denúncia dos vícios dos colonos portugueses no Brasil. O sermão é todo ele um rosário corajoso de sátiras pintadas em quadros finíssimos, recorrendo à simbologia da fauna marinha, peixes e não só, para chegar ao homem que é o verdadeiro destinatário do recado. Mensagem expressa de modo subtil, ora louvando as virtudes, ora fustigando os vícios dos prevaricadores, tudo isto, diz Vieira, quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa…»  nas palavras de José Coutinhas,  diretor do Teatro de Formas Animadas, a quem se deve a adaptação do texto. in Caderno de Criação de Espectáculo (fonte )

Para saber mais:

Video completo  (canal  Companhia das ideias no vimeo)

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