«Os adultos perguntam com frequência o que acontecerá aos livros quando as crianças deixam de os ler.Talvez esta seja uma resposta:
“Nós carregá-los-emos todos em enormes naves espaciais e enviá-los-emos para as estrelas! “Uau…!
Os livros são realmente como estrelas num céu nocturno. Há tantos, não podem ser contados e frequentemente estão tão longe de nós que não ousamos procurá-los. Mas imaginem só como ficaria escuro se um dia todos os livros, esses cometas no nosso universo cerebral, partissem e cessassem de fornecer essa energia ilimitada da imaginação e do conhecimento humanos…Valha-nos Deus!
Vocês dizem que as crianças não podem compreender uma ficção científica como esta?! Muito bem, eu viajarei para a terra e permitir-me-ei recordar os livros da minha própria infância. De qualquer maneira, isto é o que me veio à mente quando eu estava a olhar para a Ursa Maior, a constelação a que nós, Eslovacos, chamamos “Grande Carroça”, porque os meus livros mais preciosos me chegaram numa carroça… Isto é, não chegaram inicialmente a mim, mas à minha mãe. Foi durante a guerra. Um dia, [continuar a ler … ]»
A fotografia da Maria (nome fictício) a ler no recreio ilustra a transcrição de parte da mensagem para o Dia Internacional do Livro Infantil > de 2006 da autoria de Ján Uliciansky que relemos com prazer no blogue de Amélia Pais “Ao longe os Barcos de Flores” > .